O presidente do Sindicato dos Médicos de Angola (SINMEA), Adriano Manuel, disse hoje que a falta de saneamento, aumento da pobreza e desinvestimento na saúde preventiva potenciam o surgimento da cólera no país, referindo que “não faltaram avisos”.
As autoridades angolanas anunciaram hoje o registo de cinco mortes em 25 casos suspeitos de cólera, no bairro Paraíso, município de Cacuaco, província de Luanda, divulgou o Ministério da Saúde.
O Presidente em exercício da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e chefe de Estado angolano, João Lourenço, defendeu hoje a urgência de uma ação coordenada e eficaz para se travar o surto de cólera.
As autoridades sanitárias da província angolana do Uíge registaram nos últimos dias nove casos suspeitos de cólera, cujas amostras para análise foram já enviadas para Luanda, capital do país.
A suspeita de 13 casos de cólera desde a última semana de Maio, no bairro Dangereux, no município de Talatona, onde morreram três pessoas, das quais uma criança, puseram em alerta as autoridades sanitárias