A decisão de Angola sair da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) continua a gerar debates acesos, não só na sociedade civil, mas também dentro das próprias estruturas do poder. Num cenário de ambições políticas, instabilidade económica e pressões externas, torna-se cada vez mais evidente: esta saída foi uma manobra mais política do que económica — e está a revelar sérios conflitos internos no seio do Governo angolano.