Como tudo no Universo, cada um dos nossos países e a África inteira, movemo-nos, incessantemente, em direcção ao futuro. Se ontem condicionados por situações e acontecimentos de então, como africanos, Angola e Moçambique não deveriam continuar a seguir como estamos: sempre acoplados a estratégias que já foram, provavelmente, úteis num passado cinquentenário, quando certo autoritarismo era “exigido” para a sobrevivência de dois grandes movimentos de libertação nacional: o MPLA e a FRELIMO.