Depois do XVII Congresso, José Eduardo dos Santos mantém-se à frente do MPLA e, por consequência, de Angola. Nada de novo, é assim desde 1979, quando o poder lhe caiu no colo, em parte por se ter pensado que seria o mais fraco dos potenciais sucessores de Agostinho Neto. Como se enganaram. Sem nunca ter ido nominalmente a votos, o presidente acumulou, distribuiu riqueza pelos seus e criou um regime oligárquico que prospera enquanto o país empobrece.
Mariana Mortágua, Deputada do Bloco | JN