Quarta, 02 de Julho de 2025
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Depois do XVII Congresso, José Eduardo dos Santos mantém-se à frente do MPLA e, por consequência, de Angola. Nada de novo, é assim desde 1979, quando o poder lhe caiu no colo, em parte por se ter pensado que seria o mais fraco dos potenciais sucessores de Agostinho Neto. Como se enganaram. Sem nunca ter ido nominalmente a votos, o presidente acumulou, distribuiu riqueza pelos seus e criou um regime oligárquico que prospera enquanto o país empobrece.

Mariana Mortágua, Deputada do Bloco | JN

Muitos se falou e ainda se fala sobre este facto. No meu ponto de vista as questões ideológicas da equação, nas relações Angola Portugal, no plano partidário, há muito se perderam, especialmente, com a queda do Muro de Berlim. Aliás, em África – podemos visualiza-lo agora melhor – essas questões só serviam para encobrir a defesa de interesses geo-estratégicos. 

Por Marcolino Moco

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