Um desconforto insanável no seio da classe jornalística angolana instalou-se. A revelação de que o conselheiro da ERCA, Carlos Alberto é, afinal, ou foi agente dos serviços de inteligência causa, no mínimo, imenso desconforto à classe.
Mário Pinto de Andrade secretário para assuntos políticos do MPLA, pisa e escarra na constituição que eles mesmos fabricaram. Como se já não bastasse se ter constituído faz tempo na vergonha e no mais nojento membro de uma família tão respeitada e muito considerada em Angola e fora do país.
Ponto prévio: um jornalista (sério) tem a obrigatoriedade de saber distinguir um Agente Secreto de um Oficial de Inteligência. A informação jornalística requer rigor, objectividade, isenção e imparcialidade na sua elaboração. É para isso que nós estudámos para sermos jornalistas.