Com as declarações do Presidente João Lourenço, em plena celebração dos 69 anos do "glorioso" partido, como líder do MPLA no poder e Chefe de Estado, ninguém mais pode ter dúvidas que se decidiu, definitivamente, para a pessoalização do poder, em Angola, com todos os prejuízos já muito visíveis, paradoxalmente, logo a seguir à paz: a centralização excessiva do poder e o consequente desastre na distribuição dos recursos do país.
Quem tem olhos, que veja então. Quem tem ouvidos, que ouça com clareza os perturbadores distúrbios do judiciário manipulado.
Os empresários e empreendedores são a espinha dorsal de qualquer economia. São eles que geram empregos, resolvem problemas concretos da sociedade e alimentam os cofres do Estado com receitas fiscais. No entanto, em Angola, observa-se uma tendência preocupante: alguns gestores públicos parecem querer assumir o papel que cabe naturalmente ao sector privado, interferindo em áreas que deveriam ser de iniciativa empresarial.
A recente decisão do Governo Chinês de permitir que apenas os influenciadores com formação académica comprovada abordem temas de natureza profissional reacende um debate necessário e urgente, especialmente para países como o nosso, onde o espaço digital cresce mais rápido do que a capacidade de monitorização e literacia digital dos utilizadores.
Ela cai sem pedir licença, escorrendo pelas ruas, entrando nas casas, denunciando o que insistimos em ignorar, a vida dura, silenciosa e quase invisível das famílias que sobrevivem em condições de vulnerabilidade extrema.
A realização, em Luanda, nos dias 24 e 25 de novembro de 2025, da primeira Cúpula União Africana–União Europeia foi de facto um marco político importante para o continente africano e principalmente um handcup positivo para a diplomacia angolana.
Vê-se nas redes sociais que o General Higino Carneiro foi constituído arguido por peculato e branqueamento de capital pela PGR; a ser verdade, deixa a desejar o sistema judicial angolano!
África… até quando viveremos sob a sombra da incapacidade que teima em nos perseguir? Até quando aceitaremos que, para resolver os nossos conflitos internos, precisemos sempre dos Europeus, dos Asiáticos e dos Americanos como mediadores, árbitros e “salvadores”?