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Domingo, 14 Agosto 2016 21:50

MPLA: Congresso marcado pela intolerância mentira corrupção e nepotismo

Não podemos acobardar-nos mais e calar, nem podemos conviver silenciosamente comprometidos com a matança desencadeada pelo partido da situação. Calar nesse momento significa comprometimento agravado com a ditadura sanguinária. 

Por Raúl Diniz

Também não podemos compartilhar mais com a cobardia criminosa da oposição parlamentar silenciada pelo regime. Essa oposição é parte integrante do arco despótico da governação criminosa do MPLA, além de ser o utensilio institucional, que viabiliza a legalidade política da ditadura.

Não podemos mais fechar os olhos, e fingir que nada de grave se passa e que tudo vai está em Angola! Sim calar e fechar os olhos a todos os horrores praticados pelo MPLA é consentir, que José Eduardo dos Santos continue a sua maldita odisseia criminosa mortal contra um povo indefeso.

Não vamos mais calar, não podemos consentir a continuidade macabra de tamanhas arbitrariedades praticadas pela ação mortal do MPLA.

Enquanto angolanos morrem de fome e outros morrem assassinados por disparos de armas de fogo, pertencentes às forças armadas do regime, outra realidade estranha se desenha apesar de injustificável, o partido da situação numa improcedente atitude irrefletida, o MPLA realiza com pompa e circunstancia o congresso, que se parece mais com uma festança que nem um país europeu rico e democrático conseguiria jamais realizar, principalmente num país onde o espectro da miséria e fome faz morada. Qual crise, qual tempo de vacas magras!

A intolerância do partido no poder tudo faz para inviabilizar o jornalismo independente.

A prioridade do regime é a de obstaculizar a liberdade de existir no país uma informação de opinião livre e democrática. A intenção é conseguir sem grande alarido aprovar uma lei com a marca demoníaca do MPLA/JES, que ajude a neutralizar convincentemente a viabilidade de se continuar a qualificar no país uma informação de qualidade de índole independente, que se distancie da qualidade demoníaca pretendida pelo MPLA e o seu presidente.

Não se pode concordar nem aceitar que um só partido o MPLA pretensiosamente continue ousadamente querer legislar a sós.

As leias adulteras e por seguinte de consequência astronomicamente anômala continuam a ser aprovadas solitariamente no parlamento pelo MPLA, sem a avaliação popular e sem nenhuma adjudicação permissível e/ou com balizas inováveis que traga equilíbrio sustentável longe do ostracismo em que o povo e o país foram remetidos.

O cidadão que acompanha o desenrolar da preparação do congresso do MPLA já o apelidou de congresso da infâmia e do desaforo.

 Subentende-se que o congresso do MPLA a realizar-se na próxima semana será o ultimo tendo afrente o imemorável JES, que a muito mantem sequestrado o partido em que se esconde. Existem contrariedades no país nos 40 anos de gestão desastrosa do MPLA, que contrasta com a realidade vivenciada pelo povo, que em nada enobrece as lideranças e os congressistas ao congresso da opulência miserável anunciado pelo presidente do partido no poder. Tudo leva a crer que o referido congresso não trará ao país qualquer inovação de realce, por estar totalmente manchado de sangue inocente vertido na luta de 04 décadas de gestão atroz.

É só olhar para onde nos levou a ambição de um só homem, que pela ambição desmedida para manter-se no poder, arrastou todo país para o vale da sombra da morte.

Também não se pode de maneira alguma esquecer que o congresso do MPLA se trata apenas de um misero exercitado ato melindroso de propaganda pré-eleitoral desmerecida mesclado de permeio pela farsa, intolerância, corrupção e nepotismo a mistura.

Como pode José Eduardo dos Santos ter a coragem de pedir qualquer tipo compreensão e/ou sacrifício ao povo a que ele próprio abomina de todo?

O desalento no centro da sociedade desolada e descontente é enorme. Toda fúria outrora sufocada começam agora a ser expostos, a ira do cidadão é hoje incontrolável, o medo das represálias evaporaram-se magicamente, aliás, os atentados mortais são tantos e de todo reprováveis a exaustão que há muito sinalizava o fim da paciência da inóspita governação persistentemente atípica e tirânica.

 

 

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