Por onde anda então a UNITA?
A oposição angolana concentrada na assembleia nacional é de facto e de jus cega burra, dócil e medrosa, além de outros adjetivos que cairiam muito bem, diga-se de passagem. A grande maioria dos angolanos não se revê na atual direção do MPLA conduzida pelo autor bajulado da corrupção nacional.
Porém não têm motivos que os levem a embarcar na burrice de partidos que fazem do regionalismo cultural o seu verdadeiro status. A situação da oposição é degradante ao extremo por viverem obrigatoriamente concentrados num parlamento cercado de arame farpado invisível.
Essa situação de clausura intelectual é penosa e degradante
A imaturidade da UNITA e a falta de visão politica do seu líder retira qualquer dividendo credível marcante desse partido liderar a agenda politica nacional oposicionista terrivelmente desgastada.
A falta de protagonismo das lideranças dos partidos da oposição com acento parlamentar é penosa, sobretudo pela invulgar maneira como são tratados pelo regime. Embora o partido da situação esteja terrivelmente desgastado, infelizmente os partidos da oposição em nada encorajam o povo a puni-lo em futuras eleições.
Fica difícil os angolanos reverem-se num partido cobarde como a UNITA
Os angolanos a escala nacional não conseguem rever-se numa oposição cobarde, cega, burra medrosa, que age temerosa sem coragem e com imaturidade na selva politica que se transformou o país.
Sobretudo a UNITA que parecia forte sucumbiu no teatro das operações, pela inexistência de argumentação validas politicamente agressivos que drenasse convincentemente o ímpeto truculento do partido absolutista comandado pelo presidente vitalício de Angola.
Taxativamente a UNITA não goza de saúde politica que o país seviciado necessita para libertar-se da opressão.
A atual UNITA não goza de boa saúde politica e muito menos goza de credibilidade interna junto das camadas sociais, por outro lado, a comunidade internacional não vê na UNITA a correspondência de se tornar necessariamente o partido para liderar o país.
Por outro lado a UNITA coxa como se encontra não possui condições objetivas para retirar o país do estado recessivo em que se encontra economicamente, também não tem credibilidade suficiente no seu curriculum enquanto oposição para restaurar as finanças, banir definitivamente as discrepâncias sociais, a opressão e incrementar ativamente o humanismo republicanismo que se almeja no país.
A UNITA està sem ritmo desde o assassinato do seu carismático líder
Desde a morte do seu grande líder e amigo do povo angolano dr Jonas Malheiro Savimbi, a UNITA está cada vez mais regionalizada na sua essência, à fronteira da UNITA regrediu e muito, hoje a sua fronteira não ultrapassa a sua umbilical origem regional Ovimbundo.
Essa UNITA de Isaias Samakuva em nada honra o seu grande líder angolano, africano de estatura universal e amigo do povo angolano, Jonas Malheiro Savimbi, a UNITA nunca mais se encontrou e vem se definhando vergonhosamente ao ponto de ela mesmo não se reconhecer. Pacifismo estranho esse da UNITA que somente funciona com ordem superior
Apesar da manobra propagandística incorporada pela OMA e o secretariado provincial de Luanda do MPLA não ter surtido o efeito esperado pelas autoridades do regime, ficou evidente, que a oposição funciona apenas com ordem superior do presidente da república, é sinistro, mas é verdade.
Quando uma oposição depende de um ambiente propicio criado segundo a vontade do regime, é porque tudo vai mal nessa dita oposição, que de oposição só tem o nome! Como pode a UNITA depender da vontade e do momento para aderir a um movimento de solidariedade criado em torno das prisões dos 15 revolucionários + 1.
Pior do que isso foi assistir-se a UNITA comportar-se cobardemente e de maneira estranha, limitando-se a proferir discursos banais desconectados da realidade objetiva dos factos e sem agir em conformidade para demonstrar o seu desagrado e partir para a defesa de um povo que fora cobardemente trucidado pela policia do MPLA.
Submissão pacifica estranhíssima essa da UNITA de Samakuva que apenas funciona com ordens superiores do PR. É estranho que o presidente da UNITA não tenha a ambição de pelo menos aproximar-se mais perto para chegar ao poder.
A UNITA está sem chão
A UNITA está perdida não passa de um fantasma do passado que já foi, quando um partido reduz-se a prática insana de regionalizar-se, perde automaticamente a sua grandeza dimensional e toda a sua agilidade de movimentação politica se esvai.
A prova disso é o partido de Samakuva sequer se presta em denunciar politicamente os gastos astronômicos utilizados pelo MPLA para limpar a impuridade do chefe da corrupção e impor a todos o culto de personalidade insano declaradamente para branquear a face obscura do ditador ladrão.
O país precisa conhecer a veracidade da tragédia que os angolanos vivem.
Vive-se em Angola momentos de uma verdadeira tragicomédia de contornos macabros para o republicanismo degenerado. O país atravessa momentos alarmantes onde um grupo elitista minoritário de pessoas afetas ao regime rasga propositadamente o tecido nacional da nossa angolanidade ancestral e ainda negam o direito de liberdade do povo sem oposição que os salve.
A UNITA sabe que é preciso muito mais que discursos para anular a eufórica malignidade do atual MPLA para libertar o país do morticínio por ele praticado a revelia do que fora referendado nas eleições de 2011.
Numa situação extremamente delicada e critica para a sociedade, num momento em que jovens são sinistramente acusados em publico pela PGR e pelo ditador angolano de tentarem um golpe de estado no país mais militarizado de África!
Quando jovens são brutalmente retirados do convívio dos seus familiares e jogados injustamente para os calabouços emporcalhados onde permanecem há quase 80 dias sem culpa formada não se pode escamotear a realidade objetiva dos factos.
A reação do MPLA A posição de contenção da UNITA foi contundente dai perceber-se o fiasco de tais declarações.
A oposição angolana esta cada vez mais desacreditada, em quase quatro anos ela mantem-se fiel a si mesma, a UNITA tem um fronteira bem determinada que o reduza á um partido tradicionalmente regionalista idêntico ao PRS e a FNLA.
O MPLA de Luanda fez a UNITA engolir em seco o fiasco do seu falso argumento de contenção para evitar uma conflitualidade maior com o regime.
todo país recebeu com agrado o recado dos jovens presidiários políticos.
O recado prediz que a vida sem riscos não tem significado quando o povo é escorraçado na frente de todo mundo. Sem risco de vida e de morte a luta pela liberdade não flui, nem se constrói um estado livre de direito e democrático com medo de se impor contra os tiranos.
Partidos da oposição com acento parlamentar estão aprisionados aos subsídios que recebem do regime.
É lamentável e vergonhoso que os partidos da oposição aceitem viver dependente de subsídios que os acorrenta ao partido no poder e os arregimenta coercivamente a assembleia nacional pertença exclusiva do regime! Aceitar viver assim camadas é obra.
O MPLA demonstrou que não respeita ninguém nem mesmo a lei e a constituição por eles construída a preceito. Para o MPLA importante o que importa é a finalidade de manter-se no poder a qualquer custo, não importa como nem porquê quando a única finalidade é a manutenção de JES no poder.
Calar a UNITA e restante oposição parlamentar para impor a sua vontade como regra é o objetivo principal, a manifestação promovida pela OMA e secretariado provincial de Luanda demonstra que é verdadeira excepcionalidade existente na regra quando se trata de exercício do direito de manifestação.
A UNITA é uma freguesa habitual da ditadura e a demais oposição se lograr mexer-se não receberá o cheque no mês seguinte.
A manifestação foi claramente um fiasco, não trouxe benefícios nenhuns para o povo carente de tudo nem a imagem esfarrapada do ditador ficou mais limpa com o efeito retorico de mais essa manifestação, pois ela serviu apenas e só para apoiar aludir antidemocraticamente o aniversário do ditador mais reles que já existiu em toda África.
Porem a UNITA e restante oposição reservam-se ao resguardo protetivo acobertado pela serviçal assembleia nacional comandada pelo regime déspota de José Eduardo dos Santos.
Por Raul Diniz