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Domingo, 24 Março 2019 21:47

A libertação de Zenu e o reinício de uma nova era na vida do jovem político

Parece que calaram – se as armas, que de forma teimosa gritavam do Kremlin contra outras bases, na mira de duas vivas oposições que se edificaram na mesma Força Política, se de facto, se calaram as espingardas ideológicas e dialécticas, foi uma atitude tão inteligente que o Excelentíssimo Sr. Presidente General JLO terá tomado à diante, pois diz Augusto Cury “Violência gera violência, os fracos julgam e condenam, porém os fortes perdoam e compreendem.”

Depois de colocado à prisão, Zeno levou a vida encarcerado, o Caso que era meramente jurídico, se terá transformado num verdadeiro “Caso Político”. Zeno dos Santos terá sentido que tem amigos e pseudo – amigos: entre os quais aqueles que estiveram verdadeiramente com ele nos momentos mais tenebrosos de sua história, marcada por uma prisão, e aqueles que o abandonaram, e fizeram tudo mais qualquer acusação contra a pessoa de Zeno, como Cristo colocado à Pôncio Pilatos, que era acusado e cuspido pelo povo que alimentou, salvou e até pregou a boa – nova. Zeno, é mais um daqueles exemplos que soube sentir o que são os homens nos momentos de angústia e de dor.

Zeno dos Santos, tem a evocação de uma experiência pessoal, muito marcante, e ilustrativa nos tempos que levou preso na cadeia de São Paulo. O grande choque de sua vida, relativamente à pretensa homogeneidade geracional foi a ida à prisão, sentindo – se só, abandonado por muitos que lhe diziam ser amigos do seu Pai. A solidariedade não conheceu ninguém quando Zeno esteve preso, muitos que o defenderam foram acusados de todos os adjectivos que estimulam o desprezo e a desonra social. Evidentemente que a escolaridade e cultura foram fundamentais para a socialização de Zeno com os maus tempos que o atacavam como um pitibull ataca suas vítimas, porém, o jovem político, não se ajoelhou, ergueu e desfraldou a coragem como ingrediente vital para manter a alma forte, perdeu peso, ora ganhou, mas não fracassou a coragem até que a liberdade tanto esperada entrou em sua vida e deixou – lhe fora dos lençóis da cadeia de São Paulo. Em geral as pessoas têm mais capacidade de aceitar as mudanças dos tempos quando mais escolarizadas são, e, tendem para concepções arcaicas e atávicas quando não puderem usufruir de cultura académica. Zeno na qualidade de um intelectual e político, soube enfrentar os piores tempos de sua vida marcada por uma prisão que não lhe era merecida, aliás, basta uma prisão domiciliar seria suficiente para tanto. Hoje, achamos, tratar – se do dia mais importante de Zeno na última década, por marcar a sua saída da prisão de São Paulo.

A fazer fé, graças ao espírito de tolerância que parece estar a acender os faróis da Cidade Alta, para que, o esforço de pagar o mal pelo mal, pudesse conhecer o seu fim último. Se acendam – se as velas da tolerância política, é mister que se se sepultem as feridas pelo estigma político à velha – guarda política, e, se edifique uma nação feita na coesão, na reconciliação nacional, e na unidade nacional entre todos os irmãos da mesma pátria, que sofreram juntos os horrores do passado, e, souberam – se libertar do ódio das armas. Passando o País a deixar de ser uma República do Fanatismo e de Intolerância política, que assistimos recentemente, onde foram violados os direitos humanos expressos no artigo 9 da Declaração Universal dos Direitos do Homem, ainda assim, o artigo 69 da Carta Magna, não foi sequer respeitado pelo Ministério Público, nem sequer se atendeu ao princípios de presunção de inocência do infractor. Se desenterro essa questão é porque quero fazer crer que o “Caso Zeno”, se transformara num verdadeiro “Caso Político”, enquanto, se pouparam grandes tubarões versados em branqueamento de capitais e peculato de natureza internacional, o miúdo varão, foi lançado por trás das grades, forçado à viver os piores dias de sua história enquanto jovem político, é mister que o sofremento o prepare para inumeráveis desafios futuro, até, o de subir no cimo do País como um futuro Presidente da República, com todo o potencial que tem, o jovem estará um dia no palco mais alto da República como um Presidente, caso não escape, será a vez de Isabel dos Santos, a mulher tanto esperada à assumir um cargo desta índole.

O mais importante é que Zeno teve forças suficientemente capazes, que souberam fazer face à todas as circunstâncias que lhe foram impostas quando prezo.

BEM – HAJA A SAÍDA DE ZENO DOS SANTOS!

João Henrique  Hungulo

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