O ministro da Justiça e dos Direitos Humanos de Angola considerou hoje que os tribunais angolanos têm autonomia administrativa e financeira e podem recrutar pessoal e determinar os seus gastos, sem intervenção do Estado.
O bastonário da Ordem dos Advogados de Angola (OAA) disse hoje, em Luanda, que, em 50 anos de independência, o país ainda não alcançou um “poder judicial verdadeiramente independente”, apelando à coragem para fazer “alterações profundas”.
O músico e compositor angolano Carlos Lamartine considerou que os angolanos estão “reconciliados”, reconhecendo que Angola enfrenta ainda “grandes desafios” 50 anos depois da independência, e deve “acelerar o passo”.
O antropólogo Celso Braga Rosa, nascido em Angola em 1973, considera que a antiga colónia arrisca-se a ser “um estado falhado”, 50 anos após ter alcançado a independência de Portugal.
A socióloga e jornalista Luzia Moniz entende que Angola “é um país sem presente e sem futuro”, marcado pela pobreza e corrupção numa “sociedade assente nas desigualdades”, 50 anos depois da independência de Portugal.