De acordo com um comunicado divulgado por aquele órgão, o caso terá acontecido a 05 de fevereiro, em Luanda, e o vídeo do momento, durante o qual o homem, que trajava à civil e que se apresentava como capitão das FAA, foi amplamente divulgado.
A Procuradoria reconhece que o "desacato perturbou de sobremaneira a ordem e tranquilidade públicas", tendo em conta que o indivíduo "proferia injúrias e obscenidades em alta voz e com gestos agressivos" para com um agente da Polícia Nacional.
Aquele órgão de justiça militar assume que o oficial "impedia os agentes da Polícia Nacional de realizar as suas atividades", mas que aqueles, contudo, "passivamente nada fizeram para repor a normalidade da situação".
O homem foi entretanto localizado, com recurso ao vídeo colocado a circular, tendo sido detido pela Polícia Judiciária militar, que confirmou que "de facto é capitão das FAA", esclareceu ainda a procuradoria.
"Os autos do corpo de delito prosseguem a sua instrução para que ao infrator seja aplicada a devida sanção, para além do respetivo procedimento disciplinar", remata a Procuradoria Militar angolana.
Lusa/Fim