A situação de direitos humanos em Angola “permaneceu terrível” em 2022, diz a Amnistia Internacional (AI) no seu Relatório do Estado dos Direitos Humanos no Mundo 2023, divulgado esta terça-feira, 28.
Restrições à liberdade de imprensa e de expressão, violência contra jornalistas, prisões arbitrárias, abusos das forças de segurança e sentimento de impunidade e falta de transparência do processo eleitoral foram alguns dos problemas identificados em Angola pelo Departamento de Estado norte-americano em 2022.
Ativistas criticaram hoje o “silêncio” do governo da província de Luanda sobre o comunicado da “marcha pela justiça e liberdade”, remetido há uma semana, garantindo, no entanto, uma “marcha pacífica”, no sábado, “com ou sem” a presença da polícia.
A secretária de Estado da Justiça para os Direitos Humanos e Cidadania afirmou hoje que Angola acompanha as denúncias relativas à violação dos direitos humanos, sublinhando que são “procedimentos individuais”, e não uma política do Estado angolano.
A delegação da União Europeia (UE) em Angola assinou hoje os contratos de financiamento de quatro projetos na área dos direitos humanos, que vão receber um total de 850 mil euros.