Refinaria do Soyo vai processar 110 mil barris/dia
A ser erguida na localidade do Kifuquena, cinco quilómetros a sudoeste da cidade do Soyo, as obras de construção da refinaria terão a duração de 26 meses e foram adjudicadas a uma empresa chinesa.
O empreendimento comportará, entre outros compartimentos, uma área residencial para mil empregados, uma estação de produção e tratamento de água potável e residual, aterro sanitário de resíduos e uma central eléctrica.
Terá ainda uma unidade de processamento, armazém de petróleo bruto, área de transportes e instalação de acessórios, bem como um cais para ancorar dois petroleiros com a capacidade até cem mil toneladas de petróleo.
Já na fase das operações, a refinaria vai também, anualmente, produzir 44.500 toneladas de gás liquefeito de petróleo (LPG), 558.500 de gasolina, 20.700 de benzeno, 437.200 de combustível para reactores, 853.400 de gasóleo e 180.000 petróleo iluminante.
Na sua intervenção, o Presidente do Conselho de Administração da Sonangol, Francisco Lemos, disse que a construção da refinaria do Soyo consta no programa do Executivo que visa a diversificação da produção, a redução das importação de combustível e a estimulação de outras indústrias como a petroquímica.
Por sua vez, o presidente da empresa China International Fund, You Hai Ming, ressaltou a vontade do Executivo angolano na implementação deste projecto que considerou mais-valia para a província em particular e para o país, em geral.
“Estamos a construir uma refinaria moderna com equipamentos muito sofisticados e rigorosos nos critérios ambientais”, informou.
O vice-governador do Zaire para o sector Económico, Alberto Maria Sabino, afirmou que o projecto veio resolver o problema do emprego em se debatem muitos jovens da região, tendo, na oportunidade, reiterado o apoio das autoridades governamentais locais na edificação deste empreendimento económico.
Angop