A avaliação da Freedom House pesa as liberdades civis, direitos políticos, a independência da comunicação social, em consonância com a Declaração Universal de Direitos Humanos. A posição de Angola é débil: desde 2003, não há qualquer melhoria na pontuação (5,5). As únicas melhorias aconteceram depois de 2002 e de 1995, quando o país estava entre os piores.
Até a Guiné-Bissau, também considerada “não livre”, obtém uma pontuação melhor (5). Moçambique é considerado “parcialmente livre” (3,5 pontos)., fasquia que tem mantido ao longo dos anos. Entre os países africanos lusófonos, destaca-se o arquipélago de São Tomé e Príncipe (2 pontos).
Mas a “jóia da coroa” é claramente Cabo Verde, um dos raros países totalmente livres na África Subsaariana.
Em 2014, a tendência geral foi de um retrocesso nas liberdades, pelo nono ano consecutivo. Dos 195 países avaliados, 46 por cento são considerados livres, 28 por cento parcialmente livres e 26 por cento não livres.
A Guiné Equatorial surge no grupo dos não livres, junto aos “piores dos piores”, como a Coreia do Norte, Arábia Saudita, Síria, entre outros.
A avaliação em relação a Angola surge numa altura em que crescem os receios de que as dificuldades financeiras possam resultar em maior conflitualidade social.
AM