Segundo o governante, as autoridades de Benguela não tencionam aumentar o número de efectivos da Polícia Nacional (PN) para conter essa onda de insatisfação política, visto que o município alberga também o comando 73 Brigada de Infantaria.
Todavia, disse ser necessário o estreitamento de laços de cooperação laboral e institucional, com vista a manter a ordem e estancar os casos de intolerância política.
"A presença da 73ª Brigada de Infantaria torna desnecessário o aumento do efectivo policial no município de Cubal, porque temos aqui a sede da brigada 73, sendo importante haver cooperação e um grande trabalho das unidades da PN com a administração local e autoridades tradicionais, para que não seja militarizada ainda mais a região", defendeu.
Ressaltou o papel preponderante que Cubal pode jogar no contexto económico de Benguela, a julgar pela abundância dos seus recursos naturais, principalmente hídricos.
Considerou o município de Cubal como fundamental para o desenvolvimento da província, pois aí cruzam-se os rios Cubal da Hanha e Cubal da Ganda, que desaguam no rio Catumbela até a costa oceânica, cujo vale representa o forte da irrigação dos campos agrícolas.
Por sua vez, o pároco da igreja do Sagrado Coração de Jesus, Daniel Gomes Nunda, reagiu positivamente ao pedido do governador e afirmou que a igreja vai cooperar com planos que têm por finalidade o desenvolvimento do município.
Já o administrador local, Carlos Alberto Guardado, mostrou-se satisfeito com a disponibilidade da igreja em participar no esforço de moralização empreendido pelas autoridades estatais.