Na sua primeira entrevista à Renascença, D. Filomeno do Nascimento não foge a temas sensíveis, como a poligamia ou o "vírus da corrupção", que submergiu Angola "de forma sistémica" nos últimos 20 anos.
A Amnistia Internacional afirma que a liberdade de expressão em Angola continua a ser colocada em causa, apesar dos “sinais iniciais de progresso”, e que as disputas de terrenos por privados são uma ameaça à sobrevivência das populações.
O analista político angolano Herlander Napoleão desvalorizou hoje o impacto da remodelação governamental, anunciada na segunda-feira pelo Presidente de Angola, na vida do povo e defendeu que a exoneração do chefe da diplomacia vai "beliscar" a imagem externa.
Que essas mudanças e remodelações ministeriais profundas executadas pelo Presidente da República, possam surtir efeito positivo na vida de todo o cidadão angolano, que os nomeados saibam trabalhar e demonstrar competência, respeitando a deontologia profissional, administrativa e político-jurídica do Estado, metendo a cima de tudo o interesse nacional, público-social, assegurando o bom funcionamento das instituições e ministérios, na qual agora são responsáveis.