As queixas sobre os conflitos de terras em Angola mais que duplicaram no primeiro trimestre deste ano, com mais de mil casos, comparativamente aos 500 registados em 2023, segundo dados da Provedora de Justiça angolana.
A coordenadora de projetos e programas da Associação Construindo Comunidades (ACC) disse hoje, em Luanda, que as ordens para a expropriação de terras partem de entidades do Governo angolano, na capital, para os administradores locais, ignorando as populações.
Um grupo de efectivos da Polícia Nacional afectos ao Comando Provincial de Luanda (CPL) e do Talatona, são acusados de “nova invasão” aos camponeses que defendem as suas parcelas de terras no 11 de Novembro, no Distrito Urbano da Cidade Universitária, no município do Talatona.
Formações políticas e organizações da sociedade civil produziram "memorando jurídico" sobre ocupação ilegal de terrenos e mercados privados na capital do País. Documento segue, nos próximos dias, para a Presidência da República e para a Assembleia Nacional.
José de Oliveira dos Santos Bastos, administrador municipal do Talatona, manifestou o interesse em resolver o conflito de terrenos entre os camponeses da empresa “Konda Marta” e altas patentes da Polícia Nacional (PN) e das Forças Armadas Angolanas (FAA), no Distrito Urbano da Cidade Universitária, no 11 de Novembro, em Luanda.