A tese de suicídio para justificar o acidente com o avião da LAM, que provocou 33 mortes em novembro de 2013, não é, afinal, uma tese mas “uma conclusão que advém da leitura do relatório preliminar”, diz o ministro dos Transportes de Moçambique, citado pela TSF.
Mesmo com as críticas feitas ao relatório pelo vice-presidente do pelouro dos transportes da Confederação das Associações Económicas de Moçambique, Alves Gomes, o ministro moçambicano Gabriel Muthisse acredita, caso se confirme a análise da informação contida na caixa negra do avião, as famílias das vítimas deverão ser indemnizados pela seguradora.
“A LAM tem de receber indemnização e [os familiares das vítimas] também têm de receber indemnização dos seguros, obviamente. Tanto a LAM tem de ser ressarcida da perda do avião, como as famílias têm de ser ressarcidas dos danos causados nos seus parentes porque não foi acidente intencional da LAM”, afirmou Muthisse.
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