O candidato derrotado e ainda Presidente do país, já aceitou a derrota e congratulou Buhari, segundo avançou a agência de notícias AFP.
Buhari regressa assim ao poder, onde já esteve entre 1983 e 1985, após um golpe de Estado.
O país, que é o mais populoso de África e o sétimo em todo o mundo, tem de acordo com as últimas estimativas (2013) mais de 174 milhões de habitantes.
Partidos denunciam irregularidades
A comissão eleitoral (Inec) não tinha voltado a pronunciar-se sobre os resultados das eleições, desde segunda-feira à noite, e foi acusada de fraude por membros do Partido Democrático Popular (PDP), no poder.
Ambos os partidos que disputam a liderança denunciaram irregularidades no processo eleitoral.
Domingo, os eleitores nigerianos arriscaram muito na ida às urnas. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, destacou a "determinação e resiliência" dos votantes, que sofreram a ameaça de ataques dos extremistas islâmicos do Boko Haram em várias regiões do país.
A Comissão Nacional para os Direitos Humanos anunciou que 50 pessoas foram mortas durante o ato eleitoral.
As eleições tinham sido adiadas seis semanas para permitir que as autoridades pudessem controlar a violência do Boko Haram sobre os eleitores.