António Didalelwa garantiu que aquele governo vai continuar com o apoio para minimizar os efeitos da seca, naquela região, que afeta 755.678 pessoas e 508 mil cabeças de gado.
Segundo o governante angolano, as autoridades vão prosseguir com ações imediatas e a médio prazo com fornecimento de alimentos e água potável.
A Lusa noticiou na terça-feira que a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), o maior partido da oposição angolana, defende que o Governo deve decretar o "estado de emergência e calamidade nacional" no sul, face à seca e fome que atinge algumas regiões do sul.
Em causa está sobretudo a situação no Cunene, província com cerca de 87.000 quilómetros quadrados, afetada pela falta de chuva há vários anos, um fenómeno cíclico com efeitos na produção agrícola, muito afetada.
A situação afeta toda a província, estando o Serviço de Proteção Civil e Bombeiros e as administrações locais a proceder ao abastecimento de água à população, sobretudo a do meio rural, referiu ainda o governador provincial, António Didalelwa, citado hoje pela agência noticiosa angolana, Angop.
Nas últimas semanas têm sido conhecidas campanhas de apoio ao Cunene, com recolha de alimentos no norte do país para distribuição naquela província do sul.
Lusa