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Domingo, 24 Mai 2020 22:18

General Electric acusado de mentir em tribunal

É mais um capítulo no propalado processo do arresto de turbinas que envolve o Ministério da Energia e Águas de Angola, a empresa Anergy e a multinacional americana General Electric.

De acordo com um fonte do Ministério da Energia e Águas, conhecedora do processo,  tão logo que o mesmo chegou à esfera dos tribunais angolanos, o Country Manager em Angola da gigante americana de energia, terá prestado declarações falsas em juízo.

Segundo o depoimento à que tivemos acesso, o Director Executivo da multinacional Americana em Angola, Jaime José Monteiro de Morais, terá dito a em juízo  que  “foram adquiridas pela AENERGY doze turbinas com recurso a fundos concedidos pela GE  Capital. Incialmente o contrato previa o fornecimento de oito turbinas, no entanto, mais tarde foi informado de que a Aenergy apresentou um documento solicitando mais quatro turbinas”.

De acordo com a fonte que temos vindo a citar, as  declarações do homem forte da GE em Angola, são bastantes graves na medida em que as turbinas foram adquiridas muito antes da assistência das cartas.

“Isto é mundialmente muito grave. O MINEA oculta a informação do juiz e a GE mente descaradamente. Repara neste detalhe, o senhor Wilson da Costa foi despedido em Abril ou Maio de 2019 e o MINEA sabia. Mas no momento do arresto das Turbinas, puseram como CEO da GE Angola, este senhor que já esteve preso por falsa identidade”.

Adianta que no dia da audição, Wilson da Costa que já não exercia funções na GE há mais de 6 meses, foi ao Tribunal  para dizer que a companhia americana já tinha nomeado um novo responsável pelas suas operações no país.

“Como é que o MINEA tinha esta informação há seis meses e manda uma peça no tribunal incluindo o nome deste indivíduo”, questiona.

Tentámos contactar o CEO da General Electric, Jaime Morais, mas este remeteu o assunto ao Gabinete de Comunicação da sua empresa que funciona a partir de Lagos, Nigéria.

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