A medida, que resulta de um encontro realizado na quinta-feira, em Luanda, entre representantes daquele departamento ministerial, das empresas privadas de segurança e gestores de bancos comerciais , visa reduzir a onda de assaltos de clientes à saída dos estabelecimentos bancários.
Nos últimos dias, vários cidadãos que saíam de bancos sofreram assaltos à mão armada em Luanda, alguns dos quais resultaram em mortes.
De acordo com denúncias da polícia e da sociedade, na prática desses crimes podem estar envolvidos alguns funcionários bancários que colaboram com os marginais.
O Secretário de Estado do Interior para o Asseguramento Técnico e Infra-estruturas, Comissário-Chefe, Salvador José Rodrigues, afirmou que os clientes só poderão levantar somas avultadas de dinheiro, a partir de agora, se tiverem protecção policial.
O oficial disse que o Ministério do Interior está preocupado com as empresas que asseguram as instituições bancárias, tendo considerado necessário capacitar melhor o pessoal de guarda das empresas de segurança que prestam serviço à banca.
Recomendou às instituições bancárias para instalarem sistemas de videovigilância que estarão conectados ao Centro Integrado de Segurança Pública (CISP), do Ministério do Interior.
Salvador Rodrigues acrescentou que os bancos e as empresas privadas devem assegurar-se de que os clientes realizam as operações com segurança, aconselhando-os a recorrer às forças policiais para levantar somas avultadas de valores.
O Minint, de acordo com o oficial, está a trabalhar na legislação, para aferir os requisitos que as empresas de segurança devem obedecer para desenvolver as suas actividades e assegurou que o governo vai tomar medidas destinadas a desencorajar a prática de assaltos à saída dos bancos e não só.
As empresas de segurança e os bancos, avançou, devem ser rigorosos no processo de admissão do seu pessoal, alertando para não permitirem nas dependências bancárias a permanecia de cidadãos sem atendimento por longo período de tempo.