Nem as viaturas escapam aos assobios das vendedoras, que encaminham depois os potenciais compradores para zonas onde não chega a fiscalização, que se vê incapaz de agir. "Não é ilegal que elas fiquem aqui de pé. Ilegal é elas ficarem aqui com os seus negócios", disse um fiscal.

A UNITA, oposição angolana, considerou hoje que protestos como o das vendedoras ambulantes (“zungueiras”) vão continuar, apesar da repressão policial, responsabilizando a “má governação” por estas situações.

Vendedoras ambulantes da zona do São Paulo reconhecem que o comércio desordenado naquela área da província de Luanda provoca muito lixo, e propõem ao governo o pagamento obrigatório de uma taxa de limpeza, disseram à Lusa algumas mulheres.

O Governo Provincial de Luanda tem disponível 60 mil lugares nos mercados para atender as vendedeiras que exercem a actividade em locais impróprios, informou esta segunda-feira, a porta-voz do processo, Nádia Neto.

A polícia angolana dispersou hoje centenas de mulheres 'zungueiras' (comerciantes de rua) que se manifestavam na baixa de Luanda, junto à sede do Governo Provincial, contra a proibição de venda ambulante.