O Governo angolano já oficializou a venda de 15% do Banco de Fomento de Angola (BFA) através de uma Oferta Pública Inicial (IPO) em bolsa. Foi publicado em Diário da República local o despacho presidencial que autoriza a privatização, por via de IPO, das ações detidas pelo Estado, através da Unitel, representativas de 15% do capital social do BFA.
A agência de notação financeira Standard & Poor's manteve o 'rating' de Angola em B-, com perspetiva de evolução estável, salientando que apesar de a dívida descer este ano, o país está muito dependente do câmbio e do petróleo.
Tem sido a Sonangol a assumir os gastos do Estado com a subsidiação aos combustíveis, acabando por ser recorrentemente penalizada em termos de tesouraria, já que o Estado depois não lhe paga os "kilápis". O que Angola gastou em subsídios aos combustíveis é quase o mesmo que o Governo gastou em Educação e Saúde juntas nestes quatro anos.
Cerca de 877 milhões de dólares (780 mil milhões de kwanzas), duas vezes acima da folha salarial dos funcionários públicos, foi o valor que o Governo angolano gastou para o pagamento do serviço da dívida, em Julho último, segundo o secretário de Estado para as Finanças e Tesouro, Ottoniel dos Santos.
Angola adquiriu 1,1 milhões de toneladas métricas de combustíveis no segundo trimestre de 2024 avaliadas em 689 milhões de dólares (644 milhões de euros), menos 8% em relação ao trimestre anterior, segundo dados oficiais.
O Ministério das Finanças de Angola anunciou hoje que vai realizar uma nova emissão de Obrigações do Tesouro em moeda estrangeira, com maturidades a sete e a 10 anos.
Angola produziu 34,8 milhões de barris de petróleo em junho e arrecadou, neste período, 714,38 mil milhões de kwanzas (751 milhões de euros), uma redução de 20% comparativamente ao mês anterior, segundo dados oficiais.