Terça, 07 de Mai de 2024
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Angola deve criar condições objectivas para viver um novo ciclo no qual haja estabilidade política, económica e social, mas sem depender da actividade petrolífera, sector que representa actualmente 95 porcento das exportações do país, afirmou o economista Manuel Nunes Júnior.

A opção do governo angolano em não recorrer a um empréstimo do Fundo Monetário Internacional (FMI) representa um "aumento dos riscos" para o país "se outras formas de financiamento não estiverem disponíveis", avisou Federico Salazar, analista da agência de "rating" Fitch.

A proposta do limite de despesa para o Orçamento Geral do Estado (OGE) angolano, dependente das receitas petrolíferas, deverá ser apreciada até 28 de julho pelo executivo, segundo documento governamental a que a Lusa teve hoje acesso.

O Presidente angolano autorizou a estatal Sonangol, por despachos a que a Lusa teve hoje acesso, a alterar os contratos de partilha com outras petrolíferas em dois blocos, um dos quais participado pela portuguesa Galp, para os viabilizar.

A administração da petrolífera angolana Sonangol, liderada desde junho pela empresária Isabel dos Santos, suspendeu todos os processos de negociação e alienação de todo o património do grupo, segundo deliberações a que a Lusa teve acesso.

Nota dos peritos da unidade de análise da revista britânica pronuncia-se em tom crítico.

A Economist Intelligence Unit (EIU) considera que a desistência de Angola de obter financiamento do Fundo Monetário Internacional (FMI) é "uma abordagem negligente dada a seriedade dos desafios económicos e financeiros" que o país enfrenta.

A injeção de divisas pelo Banco Nacional de Angola (BNA) na banca comercial caiu mais de 60 por cento na última semana, para mínimos de 88,4 milhões de euros, mantendo-se as vendas apenas em moeda europeia.

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