O Governo angolano prevê um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2,8% em 2024, como reflexo do crescimento do setor não petrolífero com uma taxa de 4,6% e uma inflação na ordem dos 5,3% no mesmo ano.
O representante do FMI para Angola elogiou hoje a determinação do Governo angolano no processo de retirada do subsídio aos combustíveis, apesar da sua complexidade.
O representante do Fundo Monetário Internacional (FMI) para Angola recomendou hoje a manutenção de um câmbio flexível e "nunca de medidas administrativas" para manter sob controlo a taxa cambial.
Pela primeira vez nos últimos cinco anos, as transações monetárias em Angola sofreram alterações inflacionárias relevantes, com a moeda nacional a ser depreciada em larga escala e a nota de dólar americano a passar dos 100 mil kwanzas.
Falta de divisas na banca e atrasos nas transferências levam empresas e particulares a recorrer às kinguilas, o que fez disparar a taxa de câmbio no mercado informal.
A consultora Capital Economics considera que a economia de Angola vai crescer 1,5% este ano e entrar em recessão no próximo ano, contraindo-se 0,5% devido aos efeitos da baixa produção petrolífera e depreciação do kwanza.
Política de investimento inicial foi mal desenhada e pior implementada, enquanto a gestão ficou marcada pela falta de transparência e actos de corrupção. Desde 2016, fundo acumula um resultado líquido negativo de 269 milhões USD.