O presidente da Associação Industrial de Angola (AIA) admitiu hoje que a depreciação do kwanza (moeda angolana) pode causar “grande instabilidade” na economia do país, ainda dependente de importações, criticando a liberalização das taxas de câmbio.
O índice de preços no consumidor angolano registou uma variação homóloga de 16,68% em outubro, mantendo a tendência decrescente que se verifica desde janeiro de 2022 e atingindo o valor mais baixo desde dezembro de 2019.
Preço médio de exportação da tonelada métrica de gás subiu 193% para 267 USD e impulsionou o crescimento da receita bruta. Para já, as reservas angolanas são insuficientes para alimentar o aumento da procura na Europa, mas o arranque da produção do gás não-associado pode colocar Angola no mapa.
O aumento do preço dos materiais de construção civil, a falta de crédito e a fraco poder de compra, estão a afectar negativamente o sector imobiliário com a paralisação de obras. Nem mesmo a valorização do Kz face às principais moedas estrangeiras ajudou a equilibrar os preços dos materiais de construção.
Especialistas são unânimes em afirmar que o Executivo forçou a apreciação do Kwanza em tempos pré-eleitorais. Os benefícios passaram por baixar preços e exacerbar os resultados de políticas que permitiram ao país uma redução substancial do seu rácio da dívida sobre o PIB.
Em linha com o Grupo de Acção Financeira (GAFI) e na luta para proteger o Sistema Financeiro Internacional dos riscos associados ao Branqueamento de Capitais, Financiamento do Terrorismo, e Proliferação de Armas de Destruição em Massa, o BNA pede aos bancos comerciais que prestem especial atenção às transações para o Irão, República da Coreia do Norte e Mianmar.
Um novo poço de petróleo foi descoberto no Bloco 15, localizado a cerca de 365 quilómetros a noroeste da costa de Luanda, anunciaram o Governo angolano, a ExxonMobile Angola e restantes parceiros do bloco petrolífero.