A República de Angola mantém-se trabalhada para melhorar a sua posição na lista do Grupo de Acção Financeira Internacional (GAFI) e assim cumprir os regulamentos do “compliance”, afirmou, nesta sexta-feira, em Luanda, o diretor da área compliance do banco YETU, Vander Nascimento.
As dívidas do Estado angolano colocam o Governo entre a espada e a parede, sem dinheiro para investimentos que só novos empréstimos podem garantir, dificultando ainda mais a posição do executivo.
A cotação do barril de petróleo Brent para entrega em dezembro terminou hoje no mercado de futuros de Londres em alta de 0,96%, para os 92,40 dólares.
O crescimento do sector não petrolífero não compensa a queda do PIB petrolífero. Por outro lado, a população deverá crescer a uma média de um milhão por ano, uma taxa de crescimento acima da economia.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) considera que Angola tem de voltar ao ajustamento orçamental neste e no próximo ano e que é "imperativo" cumprir as metas orçamentais e garantir a sustentabilidade da dívida pública.
O custo do serviço da dívida de Angola vai duplicar no próximo ano, subindo de 7,27 mil milhões de dólares para 14,7 mil milhões de dólares, e manter-se acima dos 10 mil milhões de dólares nos próximos anos.
Angola registou uma inflação de 15,01% em setembro, o que representa um decréscimo de 3,15 pontos percentuais comparativamente à observada no período homólogo de 2022, revela o Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN).