Segunda, 14 de Julho de 2025
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O Estado angolano prevê arrecadar 2 biliões de kwanzas (2,1 mil milhões de euros) no ano de implementação do Imposto Único sobre Rendimento das Pessoas Coletivas (IRPC), diploma que unifica toda a tributação dos rendimentos em Angola.

Se em tempos o valor da moeda nacional dependia essencialmente das entradas de divisas, receitas do petróleo, agora está também ligado às saídas de moeda estrangeira, necessárias para pagar a dívida externa do País. Enquanto a economia não crescer, o kwanza será sempre volátil.

A grande desvalorização da moeda nacional angolana, o Kwanza, deve-se ao facto da economia angolana não ter “fundamentos” para suportar a moeda e não haver produção interna para atender a procura, disseram economistas angolanos.

A consultora Oxford Economics reviu em alta a previsão para a inflação em Angola este ano e sobretudo no próximo ano, antecipando agora uma subida de preços de 22,7% até ao final do primeiro semestre de 2024.

Os preços em Angola registaram uma subida de 18,19% em novembro face ao período homólogo do ano passado, subindo 2,1% face aos valores de outubro, anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística de Angola.

A consultora Capital Economics considera que Angola e Moçambique são os países da África subsaariana com a dívida mais arriscada caso haja uma depreciação das moedas locais ou alterações significativas no contexto do comércio internacional.

A consultora BMI Research prevê que a produção de petróleo em Angola caia 1,7% em 2024, para 1,16 milhões de barris diários, ao contrário da produção na África subsaariana, que deverá subir 2,5% no próximo ano.

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