Angola gastou no último trimestre de 2022 892 milhões de dólares (818 milhões de euros) para adquirir combustível, equivalente a 72% dos combustíveis comercializados naquele período, segundo dados do Instituto Regulador dos Derivados de Petróleo.
A consultora Fitch Solutions prevê que a produção de petróleo em Angola caia cerca de 250 mil barris diários até 2031, antecipando uma queda de 0,9% já este ano para o total da região.
Angola tem o quarto combustível mais barato do mundo, mas os angolanos temem que este cenário mude, com o anunciado fim dos subsídios, por pressão de instituições financeiras internacionais.
A Sonangol lançou um concurso internacional para a importação de combustíveis, para suprimir “a procura interna de gasolina e gasóleo”, divulgou hoje a petrolífera estatal angolana.
A Sonangol acredita que as principais operadoras petrolíferas mundiais se irão manter em Angola, apesar das mudanças que se verificaram no setor e na aceleração de nova ordem energética mundial motivada pela guerra na Ucrânia.