Depois de permitir que empresas façam acordos de compra e venda de moeda estrangeira a prazo, o BNA abriu a porta a particulares que pretendem fazer compras num prazo máximo de seis meses, a uma taxa de câmbio pré-estabelecida. A ideia é diminuir os riscos cambiais.
A grande desvalorização da moeda nacional angolana, o Kwanza, deve-se ao facto da economia angolana não ter “fundamentos” para suportar a moeda e não haver produção interna para atender a procura, disseram economistas angolanos.
A volatilidade da moeda angolana, kwanza, deve persistir entre 2024 e 2028, segundo os analistas da Economist Intelligence Unit (EIU), que preveem um crescimento médio da economia de 3,5% neste período.
Apesar de toda a pressão da procura sobre o mercado cambial, a paridade com o dólar mantém-se na casa dos 827 kz há quase um mês. Mesmo quando nos mercados internacionais a moeda norte-americana ultrapassou o valor do euro, o câmbio oficial não reagiu. Prevê-se uma desvalorização no final de Janeiro.
O governador do Banco Nacional de Angola negou hoje que haja uma gestão administrativa da taxa de câmbio, reafirmando que continua flutuante, com as operações a serem realizadas na plataforma da Bloomberg e com os mesmos intervenientes.