"Principalmente do lado do Governo, há a ideia de que as crises no petróleo são cíclicas, que estamos numa fase baixa como estivemos em 2008 e 2009 e que no futuro mais ou menos próximo o preço vai melhorar e tudo o que se fizer hoje para tornar os contratos mais atrativos será uma perda de receita futura do Estado", explicou à Lusa o antigo vice-presidente da francesa Total em Angola.
Para Jorge Abreu, esta divergência de interesses entre a vontade das petrolíferas terem melhores condições para operar tendo em conta a descida das margens, e o receio do Estado em oferecer melhores condições torna complicada a relação entre as duas partes em tempos de redução no preço, e pode explicar a razão de algumas companhias em Angola terem publicado reclamado melhores condições para operar no país.
Lusa