Em comunicado, enviado à ANGOP, o departamento ministerial esclarece que, apesar das dificuldades financeiras, o Governo angolano tem disponibilizado divisas no mercado cambial.
Acrescenta ainda que os 22 bancos presentes no mercado tiveram acesso às vendas realizadas, tendo o foco das operações recaído sobre o apoio à produção agrícola, como parte das medidas de estímulo à economia promovidas pela agenda económica do Executivo, atendendo, o máximo quanto possível, às demais necessidades do mercado.
As institiuições financeiras beneficiárias dessas divisas foram o BNA, BFA, BAI, BIC, BCI, BPC, BMA, BCGA, BCA, BNI, Standard Bank de Angola, Banco de Crédito do Sul, Banco Keve, Banco de Investimento Rural, Banco Valor, Banco Yetu, Finibanco Angola, Banco Sol, Standard Chartered Angola, Bank Of China Limited Luanda Branch, Banco Comercial do Huambo e Banco de Desenvolvimento de Angola.
O documento avança que as informações referentes às vendas realizadas pelo Tesouro Nacional passam a ser divulgadas trimestralmente, no portal do Ministério das Finanças.
Segundo o comunicado, esse esclarecimento surge na sequência de um editorial publicado, sexta-feira última, num dos semanários do país, que coloca em causa a livre concorrência no mercado cambial, ao referir-se sobre a existência de uma suposta protecção do Tesouro Nacional a determinados bancos no acesso às divisas.
De acordo com o Ministério das Finanças, essas considerações são destituídas de qualquer fundamento. Ou seja, a informação veiculada pelo referido semanário “não corresponde à verdade”.
Reforça que esse departamento reconhece e valoriza o bom trabalho da imprensa nacional, ciente de que a actuação do jornalismo deve pautar-se sempre pela verdade, com recurso à fontes de informação credíveis.
Por isso, o Ministério das Finanças manifesta, uma vez mais, a total disponibilidade em colaborar e fornecer informações fidedignas e reitera a garantia do seu engajamento total na gestão transparente e responsável dos recursos públicos.
