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Domingo, 12 Novembro 2023 10:36

Empresários americanos condicionam 100 anos de terra para investir em Angola

Os empresários americanos estão interessados ​​em investir fortemente no sector produtivo de Angola, no entanto, querem que a Lei de Terras angolana seja revista para permitir a ocupação por 100 anos em vez dos actuais 60 anos.

A Câmara de Comércio Angola-Estados Unidos da América está a fazer diplomacia junto de empresários americanos para trazerem para Angola uma parte dos 200 bilhões de dólares anunciados pelo presidente Joe Biden em 2022, Pedro Godinho Domingos, presidente da referida Câmara de Comércio, assegura a existência de interesses por parte dos empresários americanos.

Sentimos um grande interesse por parte não só das empresas americanas como do próprio governo americano em trazer para aqui parte dos 200 bilhões de dólares que o presidente Biden anunciou no ano passado na Alemanha durante o G7. Portanto, vamos fazer esforço, transmitir os nossos pontos de vista às instituições do país para podermos ter essa, quinhão dos 200 bilhões que serão distribuídos em 5 anos para infraestruturas em África, uma boa parte que venha para o país afirmou Pedro Godinho.

Para o presidente da Câmara do Comércio Americana em Angola, a estratégia das empresas americanas é entrarem para o mercado e tem marcado uma presença secular. Portanto, quando falamos num século são 100 anos e a lei de terra de operação permite um período de máximo de 60 anos. Eu acho que aí é uma descasparem que a nossa liderança precisa olhar se o forte interesse de Angola atrair investidores extremamente fortes na área da agricultura.

Pedro Godinho Domingos, presidente da Câmara de Comércio Angola-Estados Unidos da América, advoga facilidade na aprovação de projetos de investimento, não é fácil obter as autorizações aqui a partir das instituições e, sobretudo, quando falamos em negar projetos, de uma forma geral, há necessidade de o primeiro passo, encontrar um local onde instalarmos. E temos muitos membros que já desistiram nesse sentido porque, de facto, tempo é dinheiro e quando leva-se um ano, dois anos ou três para ter uma aprovação, naturalmente há outros regimes do mundo, outras latitudes que estão interessados nesses investimentos e depois virem para o outro lado e partem, segundo Presidente da Câmara de Comércio.

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