Angola tem progredido no respeito pelos direitos humanos e pela liberdade de expressão, mas a repressão sobre ativistas mantém-se no enclave petrolífero de Cabinda e na província diamantífera da Lunda Norte, revelou a Human Rights Watch.
A organização Human Rights Watch (HRW) considerou hoje que Angola está a registar "progressos significativos" em várias frentes dos direitos humanos, embora ainda se registem episódios de violação.
Um ativista dos direitos humanos angolano denunciou que nove outros foram detidos hoje em Cabinda pela polícia angolana, denúncia que, até agora, as forças da ordem não confirmaram, nem a imprensa de Angola está a noticiar.
O Governo angolano passou a considerar o assunto da defesa dos direitos humanos "um aspeto importante da segurança nacional", por isso devem estar asseguradas garantias fundamentais dos cidadãos.
O presidente angolano João Lourenço defendeu em França a situação de direitos humanos em Angola afirmando também que as cargas policiais contra manifestantes não violam esse mesmos direitos.