O Presidente angolano, João Lourenço, exonerou esta quinta-feira o ministro da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, nomeado há uma semana para aquelas funções, por António Rodrigues Afonso Paulo não ter comparecido à tomada de posse.
O deputado da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) Adalberto da Costa Júnior foi hoje reconduzido como presidente daquele grupo parlamentar, informou à Lusa fonte do maior partido da oposição.
Vão para aí quatro meses que alertamos para o risco que Angola corre devido à excessiva influência de cidadãos portugueses em áreas estratégicas da vida económica angolana. A situação que se vive hoje em matéria de exposição de assuntos de Estado é bem pior do que aquela que se vivia quando levantamos esta questão pela primeira vez. A "penetração" portuguesa na Sonangol, facilitada pela forma como Isabel dos Santos escancarou as portas da companhia, cresceu exponencialmente.
O Governo angolano aprovou dois contratos para obras de reabilitação de ruas e estradas em Luanda no valor de 105 milhões de euros, um dos quais a incluir na linha de crédito e seguro à exportação portuguesa COSEC.
As relações luso-angolanas voltaram a ser notícia pelas piores razões: o Estado português concedeu a Luanda ainda mais uma oportunidade para destratar Portugal.
Por Fátima Bonifácio
O Sindicato dos Professores do Ensino Superior de Angola (Sinpes) manifestou-se hoje indignado por o Governo angolano prever gastar, este ano, 55 milhões de euros para contratar professores cubanos, afirmando que "este dinheiro daria maior dignidade" aos docentes nacionais.
O preço para comprar uma nota de 100 dólares nas ruas de Luanda voltou a descer ligeiramente na última semana, uma tendência que se regista desde as eleições gerais angolanas de 23 de agosto, sendo hoje já transacionado a 37.000 kwanzas.
O padre claretiano português António Oliveira publicou em livro as memórias do tempo que passou em Angola ao lado do antigo presidente da UNITA, Jonas Savimbi, abatido em fevereiro de 2002 durante a guerra civil angolana.
O procurador-geral da República, João Maria de Sousa, reconheceu ontem ser ainda insuficiente a quantidade de procuradores ao serviço do Ministério Público no país.
Manuel Vicente foi vice-presidente de Angola entre 26 de setembro de 2012 e 26 de setembro de 2017. A Constituição da República de Angola estipula o seguinte no seu artigo 127.º: “O Presidente da República não é responsável pelos atos praticados no exercício das suas funções, salvo em caso de suborno, traição à Pátria e prática de crimes definidos pela presente Constituição como imprescritíveis e insusceptíveis de amnistia (…).