A Ordem dos Advogados de Angola (OAA) apelou à criação de equipas para acompanhar a segunda fase da greve geral, que se iniciou hoje, visando travar possíveis violações dos direitos dos grevistas.
Os trabalhadores paralisaram "na totalidade", no início da segunda fase da greve geral, segundo as centrais sindicais, que acusam o Governo de estar “indiferente” às famílias angolanas que não conseguem ter três refeições por dia.
As centrais sindicais angolanas reafirmaram hoje o arranque da segunda fase da greve geral interpolada, na segunda-feira, face à indiferença e ausência de propostas concretas nas negociações com o Governo.
As centrais sindicais angolanas anunciaram hoje, em Luanda, que os trabalhadores vão voltar a paralisar, entre 22 e 30 de abril, face à falta de resposta do Governo às exigências apresentadas, essencialmente a atualização salarial.
O porta-voz das centrais sindicais angolanas disse que o Governo se tem mostrado insensível às reivindicações dos trabalhadores, que vivem em situação de “extrema pobreza”, devido aos baixos salários, e promete mobilização na próxima fase da greve geral.