A Amnistia Internacional pediu hoje justiça para o ativista Inocêncio de Matos, morto há cinco anos por supostos disparos policiais numa manifestação em Luanda, apelando às autoridades angolanas que revelem o resultado das investigações sobre o caso.
A família do ativista Inocêncio de Matos, morto há cinco anos por supostos disparos policiais numa manifestação em Luanda, acusou hoje as autoridades de quererem eliminar vestígios referentes ao caso e criticou a falta de esclarecimento judicial.
Ativistas queixaram-se hoje de terem sido mais uma vez impedidos pela polícia angolana de realizarem a vigília “pela liberdade dos presos políticos” no Largo das Heroínas, em Luanda, denunciando alegadas intimidações dos efetivos no local.
Osvaldo Caholo encontra-se em greve de fome há quase uma semana na prisão de Calomboloca. Detido em julho pelo SIC, o ativista angolano é acusado de incitação à violência, apologia pública ao crime e rebelião.
Ativistas angolanos disseram hoje que promovem no sábado, em Luanda, uma vigília “pela liberdade dos presos políticos” no país e lamentaram a “violação sistemática” dos direitos humanos em Angola, pedindo postura "republicana da polícia".