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Sexta, 24 Junho 2016 20:58

PR no Sambizanga: "Há trabalho a ser feito, e o mais depressa possível"

Depois de em Agosto de 2015 ter realizado a primeira visita de campo ao Sambizanga, para se inteirar do nível de execução do plano de requalificação em curso neste distrito urbano, José Eduardo dos Santos regressou hoje ao terreno, onde pediu celeridade no realojamento das famílias.

À frente de uma comitiva composta por vários governantes - com destaque para os ministros da Construção e da Finanças, e para o governador da província de Luanda -, o Presidente da República declarou estar "satisfeito pelo andamento" das obras de requalificação do Sambizanga, mas alertou para a necessidade de se acelerar o processo de realojamento.

Segundo José Eduardo dos Santos, algumas das intervenções estão condicionadas devido à falta de soluções para abrigar as 25 mil famílias que serão desalojadas, do Sambizanga e do Bairro Operário, no âmbito do plano de desenvolvimento traçado pelo Executivo.

"Há trabalho a ser feito, e o mais depressa possível, sob risco de não cumprirmos os prazos", sublinhou o Chefe de Estado, adiantando que duas empresas chinesas já estão encarregadas da construção de 300 mil habitações sociais.

Com a entrega da empreitada resolvida, José Eduardo dos Santos manifestou ainda outra preocupação: "A mobilização de recursos financeiros".

Neste domínio, o ministro das Finanças, Armando Manuel, esclareceu que o processo de financiamento, que tem como parceiro o Banco de Desenvolvimento da China, está assegurado.

O ponto de situação sobre a execução do plano do Sambizanga mereceu igualmente a intervenção do ministro da Construção, Waldemar Pires Alexandre.

De acordo com o governante, que apresentou uma síntese do estado das obras em curso no distrito urbano, o viaduto do Sambizanga deverá estar concluído até Outubro.

NJ

 

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