Miguel Alexandre Ganhão | CM
Este cargo contamina tudo o que conseguiu, de modo próprio, na banca, retalho alimentar ou setor elétrico. As declarações que fez ao ‘Wall Street Journal’ no passado mês de fevereiro - "Eu sempre tive o desejo de viver por mim e não com a ajuda dos meus pais"- estão agora maculadas por uma decisão paternal a que correspondeu uma obediência filial.
José Eduardo dos Santos já conquistou um lugar na história de Angola. Mas o futuro pertence às novas gerações. O desafio que se coloca à engenheira Isabel dos Santos não é a nível económico.
É um desafio que ela tem de enfrentar e abraçar a nível político e social. Aí sim, pode fazer a diferença. Mas aí os problemas são mais complicados e traiçoeiros.
As competências de gestão não são exatamente replicadas no mundo político, mas não deixam de constituir uma mais-valia, se forem corretamente orientadas. Angola não é a Sonangol é um país que precisa de mais. Miguel alexandre ganhão chefe de redação adjunto