Os confrontos envolveram elementos da UNITA, incluindo deputados, que resultaram em três mortos, quatro desaparecidos e três feridos, um dos quais um agente da Polícia Nacional.
De acordo com o comunicado, os resultados do inquérito “serão comunicados oportunamente”. A situação no local, acrescenta a Delegação do Ministério do Interior, é agora “calma” e está “sob o controlo das forças da ordem” pública. Na origem dos confrontos, refere o comunicado, terá estado a presença da delegação da UNITA no município do Cubal, que chegou à comuna de Capupa “sem comunicação prévia às autoridades locais”, um procedimento frequente adoptado pelo maior partido da oposição.
“Terá havido desentendimentos e rixas entre membros da delegação e a população”, lê-se no comunicado, assinado pelo delegado provincial do Ministério do Interior, comissário Simão Queta. O Cubal foi um dos municípios mais fustigados pelos militares do “galo negro” durante a guerra de Jonas Savimbi.
O comunicado do órgão provincial do Ministério do Interior confirma que a delegação da UNITA estava em Benguela a realizar “actividades partidárias” e que era encabeçada pelo presidente da bancada deste partido político na Assembleia Nacional, Adalberto da Costa Júnior, que ficou conhecido como um dos propagandistas da guerra da UNITA no estrangeiro.
JA