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Segunda, 29 Fevereiro 2016 15:59

Caso “jindungo”: Manuel Catraio condenado a mais de seis anos de prisão

O réu Miguel Ventura Catraio, implicado, directamente, no caso "Neth" foi hoje (segunda-feira) condenado, pelo Tribunal Provincial de Luanda, a seis anos e meio de prisão efectiva, por ser considerado o principal mentor moral do crime.

Segundo o acórdão do Tribunal, a que a Angop teve acesso, o juiz decidiu, também, aplicar uma pena de quatro anos e três meses de cadeia efectiva a Justina Lufumua Lukoki “Jussila”.

As rés  Maiamba  Brigida Fernandes e Rita Ferreira foram condenadas a três anos e três meses de prisão efectiva, tendo o Tribunal lhes condenado a pagarem, solidariamente, à ofendida, por danos patrimoniais, a quantia em Kwanzas a oito mil dólares e uma indemnização no valor de cinco milhões de Kwanzas.

Todos foram acusados  dos  crimes de roubo qualificado, injúria, difamação e ofensas corporais voluntárias.

O caso “ Neth” decorre do facto de uma cidadã, identificada por “Jussila”, ser acusada de ter agredido e colocado gindungo (piri-piri) nos órgãos genitais da amiga Nikilauda Vieira Dias Galiano “Neth”,  após ter sido encontrada, num quarto de hotel, em Luanda, com um homem que ambas estariam a partilhar (Miguel Ventura Catraio).    

No dia da agressão, em Abril de 2015, “Jussila” fez-se acompanhar de um grupo de nove mulheres que gravaram o episódio e que acabou partilhado nas redes sociais.  

Miguel Catraio é acusado de ser o mentor moral do crime.  

O julgamento decorreu durante cinco meses, orientado pelo juiz Domingos Januário, sendo o único caso do género conhecido das autoridades angolanas .

Angop

 

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