A instituição de utilidade pública, sem fins lucrativos, visa igualmente outras questões sociais, bem como a preservação do acervo histórico sobre Jonas Malheiro Savimbi.
Do seu escopo, fará ainda parte o apoio à mulher rural, participar da erradicação das minas antipessoas, tal como contribuir para a melhoria da situação e condições de vida das comunidades rurais.
Falando na cerimónia, que decorreu na baixa de Luanda, o presidente do Conselho de Curadores, Isaías Samakuva, em nome da FJMS, reconheceu o empenho do Presidente da República, João Lourenço, enquanto Titular do Poder Executivo, para a institucionalização da iniciativa.
“Foi uma decisão patriótica, politicamente elevada e digna de registo, visto que Jonas Savimbi foi um adversário político no passado”, asseverou.
Por sua vez, o filho primogénito do patrono da FJMS, Durão Sakaita Savimbi, apelou às novas gerações a lembrarem, estudarem ou mesmo criticá-lo, pelas suas várias dimensões.
Jonas Savimbi, fundador da UNITA, desempenhou várias funções políticas e militares, mas também destacou-se pelo seu apelo à juventude para a formação, bem como valorização da cultura e das artes.
O patrono da fundação morreu em combate há 22 anos, na região do Lucusse, Moxico, sendo que os seus restos mortais foram sepultados, em Junho de 2019, na aldeia de Lopitanga, município do Andulo, província do Bié, sua terra natal.