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Terça, 03 Outubro 2023 23:48

Desconfiava não ser o pai: Cidadão guineense mata filha de sete meses à pancada em Luanda

Um cidadão da Guiné Conacry, de 25 anos, foi detido e apresentado, ontem, à imprensa, pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC), em Luanda, por ter, supostamente, espancando até à morte a sua própria filha de sete meses resultante de um relacionamento que manteve com uma cidadã nacional

A detenção ocorreu através da Direcção Municipal de Luanda do SIC que procedeu neste sentido, depois de receber uma denúnia da mãe da vítima, através da qual desenvolveu deligências investigativas. Feito isso, os operacionais constataram fortes indícios de este perpetrar o crime de Homicídio Qualificado em Razão da Qualidade da Vítima, segundo o órgão forense.

No tempo, tudo aconteceu no último 17 de Setembro, dia do Herói Nacional, quando, naquela manhã de Domingo, por razões pessoais, a mãe da pequena Maria (nome fictício ) decidiu levar a menor ao pai, depois de, por chamada telefónica, ter acordado assim com o implicado. Relativamente ao espaço do acontecimento, os factos tiveram lugar no bairro Huambo, distrito urbano da Maianga, onde aquela progenitora solicitou ao antigo vestigativas. Feito isso, os operacionais constataram fortes indícios de este perpetrar o crime de Homicídio Qualificado em Razão da Qualidade da Vítima, segundo o órgão forense.

No tempo, tudo aconteceu no último 17 de Setembro, dia do Herói Nacional, quando, naquela manhã de Domingo, por razões pessoais, a mãe da pequena Maria (nome fictício ) decidiu levar a menor ao pai, depois de, por chamada telefónica, ter acordado assim com o implicado. Relativamente ao espaço do acontecimento, os factos tiveram lugar no bairro Huambo, distrito urbano da Maianga, onde aquela progenitora solicitou ao antigo parceiro que cuidasse da filha, enquanto estaria ocupada a tratar de assuntos privados, de acordo com a história contada pelo porta-voz do SIC-Luanda, Fernando Carvalho.

Os cálculos daquela mãe indicavam que ficaria longe de Maria por 24 horas, no máximo. Porém, a sua mente foi incapaz de imaginar que aquele seria o seu último dia a divisar a filha ainda viva. Pois, na sua fórmula anulou a possibilidade de que o pai da pequena pudesse pôr fim à vida da menor de sete meses. Por isso, confiante, seguiu o seu caminho. No entanto, na manhã do dia imediatamente a seguir, a mãe da menor dirigiu-se à residência do pai, com a finalidade de tomar de volta a criança.

Desconfiava não ser o pai

Porém, tarde demais, pois, naquele momento, o implicado, motivado por desconfiança de que a filha não era sua, já tinha matado a criança com espancamento e golpes letais que não pouparam a vida de Maria , segundo o superintendente-chefe de investigação criminal Fernando Carvalho. Constam dos factos que, junto do acusado, este informou com arrogância que a menina estava desaparecida. A mãe, ao reagir sobre a notícia, o cidadão guineense, destemido, referiu que aquela progenitora poderia queixar-se em quaisquer instâncias.

O momento desencadeou uma discussão entre os pais. “No calor da briga, surge uma cidadã desconhecida que questiona o porquê do problema e informa que, na noite passada, por volta das 18 horas, os operacionais da Direcção Municipal do SIC, em Luanda, terão recolhido um cadáver de uma bebé amparado em um saco multicor”, adiantou o porta-voz do SIC-Luanda. Um pouco mais informada sobre o assunto, a cidadã transeunte mostrou imagens que tinha do cadáver, a partir do seu telefone, a fim de a mãe tentar identificar se o corpo era o de sua filha, supostamente desaparecida.

Neste instante, o cidadão da Guiné-Conacry colocou-se em fuga. “Diligências encetadas permitiram apurar que, o cidadão desconfiava que a menor de sete meses não era sua filha e, por conta disso, agrediu-a vezes sem contas, com golpes letais em toda região do corpo, levando a menor a sucumbir”, referiu. De seguida, para ocultar o crime, colocou o corpo da menor no interior de um saco plástico e depositou em um contentor de lixo. “Factos aclarados procedeu-se a detenção do implicado e, consequentemente, a sua presença ao Ministério Público e ao Juiz de garantia, que aplicou a medida de coacção mais gravosa, a prisão preventiva”, informou. OPAIS

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