A direção político-militar da Frente de Libertação do Estado de Cabinda (FLEC), que reclama a autonomia daquele território angolano, exigiu hoje a "libertação imediata e incondicional" do ativista José Marcos Mavungo, condenado a seis anos de prisão.
O activista angolano Raúl Mandela, foi ontem espancado pela polícia, quando com um grupo de activistas, pretendiam protestar contra a condenação de Marcos Mavungo a 6 anos de prisão e exigir a libertação dos 16 activistas presos desde 20 de Junho.
Mesmo reprimidas pela polícia, é nas ruas da capital angolana que as vendedoras ambulantes, chamadas zungueiras, encontram forma de sustentar as suas famílias. Queixam-se da frequente violência por parte da polícia.
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A eurodeputada do Bloco de Esquerda português, Marisa Matias, disse à Lusa que a condenação de José Marcos Mavungo confirma o autoritarismo do regime angolano, acrescentando que vai continuar a denunciar abusos contra os direitos humanos em Angola.
O Tribunal Provincial de Luanda notificou os envolvidos para participarem na primeira audiência do processo conhecido como “Caso Jindungo”. Os advogados de defesa de Nikilauda Galiano (Neth), Miguel Catraio e pelo menos três jovens, além do representante do Ministério Público foram notificados pelo Tribunal Provincial de Luanda para comparecerem no próximo dia 21, na 14ª Secção de Crimes Comuns, em Cacuaco, para participarem na primeira audiência do processo conhecido como “Caso Jindungo”.
Rafael Marques vai participar numa conversa aberta sobre Angola, na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, esta sexta-feira