O tribunal de Luanda decidiu hoje suspender até 8 de fevereiro o julgamento dos 17 ativistas angolanos acusados de prepararem uma rebelião, depois de os 50 membros indicados para um alegado governo de salvação nacional terem faltado novamente.
O governo angolano mantém uma política de desrespeito do direito da liberdade de expressão, sustenta o relatório anual da Human Rights Watch (HRW), distribuído hoje.
Brasil e Angola são os dois representantes da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) em queda no índice de perceção de corrupção de 2015, que engloba 168 países de todo o mundo (contra 175 em 2014) e é publicado esta quarta-feira pela Transparecy International, uma coligação global anticorrupção.
Tribunal que julga os 17 ativistas angolanos, acusados de prepararem uma rebelião, lembra que "há mecanismos na lei" para trazer nomes de alegado governo de salvação nacional a depor - nem que seja "sob coação".
Dois oficias das Forças Armadas Angolanas (FAA), declarantes no julgamento dos 17 indivíduos acusados de actos preparatórios de rebelião, formam ouvidos nesta terça-feira, na capital do país, na 14ª secção dos crimes comuns do Tribunal Provincial de Luanda.
Reservas de dólares nos bancos angolanos nunca estiveram tão baixas, o que dificulta o funcionamento das cerca de 13 mil empresas portuguesas de construção a trabalhar no país.
O julgamento dos 17 ativistas angolanos acusados de prepararem uma rebelião foi, esta segunda-feira, novamente suspenso pela falta de comparência das dezenas de declarantes convocados, devendo ser retomado na terça-feira, informou à Lusa fonte da defesa.