Sete grupos internacionais de direitos humanos, entre os quais a Human Rigths Watch, apelaram hoje à libertação imediata dos quinze ativistas detidos desde junho em Angola, e à retirada de todas as acusações.
O julgamento sumário de 18 jovens angolanos detidos há seis dias sob acusação de desobediência à autoridade, por tentativa de manifestação em Benguela, centro-litoral de Angola, foi hoje adiado para sexta-feira, informou à Lusa a defesa.
Três suspeitos pela morte do estudante angolano se apresentaram à polícia nesta terça-feira (3) em Santa Rita do Sapucaí. Conforme informações do Delegado que acompanha o caso, Mário Roberto Rodrigues Martins, os suspeitos estão sendo ouvidos.
O ministro do Interior de Angola entende como "prudente" a detenção dos 15 ativistas angolanos, para não permitir o desenvolvimento de planos apoiados por forças estrangeiras para a desestabilização do país, que previam "mortes".
O ministro do Interior de Angola afirmou, esta quarta-feira, em Luanda, que Luaty Beirão, um dos 15 ativistas detidos desde junho e protagonista de uma greve de fome que durou 36 dias, "não dá muita importância ao bem vida".
O 'rapper' angolano Luaty Beirão regressou ESTA TERÇA-FEIRA ao hospital-prisão de São Paulo, em Luanda, onde permanecem os restantes 14 colegas ativistas, depois de ter terminado há uma semana uma greve de fome que durou 36 dias.
Grande parte dos 15 activistas detidos desde 20 de Junho, sofrem de diferentes patologias, inerentes às condições de detenção e em carta denunciam a ausência total de cuidados médicos no Hospital Prisão de São Paulo, em Luanda, enquanto em Cabinda se deteriora a saúde de Marcos Mavungo.