A eurodeputada socialista Ana Gomes afirmou hoje à Lusa que a condenação do ativista angolano Nito Alves a seis meses de prisão efetiva foi excessiva e aconteceu num julgamento que "parece uma farsa".
O Tribunal de Luanda que julga 17 jovens ativistas notificou declarantes para estarem presentes no julgamento, sucessivamente suspenso por falta de testemunhas, recorrendo a editais publicados no Jornal de Angola, inclusive um homem detido em Cabinda há meses.
O Tribunal de Luanda que julga 17 jovens ativistas notificou declarantes para estarem presentes no julgamento, sucessivamente suspenso por falta de testemunhas, recorrendo a editais publicados no Jornal de Angola, inclusive um homem detido em Cabinda há meses.
Em nova sessão do julgamento dos 15+2, declarantes esclarecem que só tiveram conhecimento de suposto Governo de Salvação Nacional através da Internet. Entretanto, questionam a forma como foram notificados.
Angola pode enfrentar uma severa escassez de alimentos nos próximos meses. Os preços continuam a aumentar e os grandes grossistas já começaram a limitar a quantidade de produtos que os cidadãos podem adquirir.
Manifestantes exibiram cartazes com dizeres "o julgamento é uma palhaçada".
Rafael Marques, Ngola Kabango, Justino Pinto de Andrade e Marcolino Moco: com testemunhos de notáveis angolanos, a Justiça parece apostada em dar ainda mais relevo ao processo dos 17 jovens acusados de rebelião. Contudo, Moco diz que não foi notificado e recusa participar no que qualifica de “carnavalização da Justiça”.