A política portuguesa, à esquerda e à direita, remeteu-se a um "silêncio terrível" durante 40 anos sobre o alegado golpe de Estado de 27 de maio de 1977 em Angola, lamenta o irmão de uma das vítimas.
O irmão da militante comunista Sita Valles, morta no alegado golpe de Estado em Angola a 27 de maio de 1977, pede ao governo angolano que reconheça a "matança" de há 40 anos, erguendo um monumento às vítimas.
Muitos estudantes angolanos que vieram estudar para Portugal, por conta dos familiares em Angola, abandonaram os estudos para trabalhar, devido às "dificuldades no envio de dinheiro" para Portugal, disse à Lusa o presidente da Associação de Estudantes Angolanos (AEA).
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O jovem Nito Alves não viveu o 27 de maio de 1977 em Angola, marcado por purgas e tortura, mas sublinha o significado que esse período conturbado tem para os angolanos. "Foi um genocídio", afirma em entrevista à DW.
O superior provincial da Congregação dos Missionários do Espírito Santo em Portugal, António Neves, acredita que o candidato do MPLA à presidência de Angola tem "uma visão mais larga" e é "mais tolerante", incluindo em relação à imprensa.
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Nicolau Santos | Expresso