O governo do presidente americano Donald Trump está a considerar uma expansão drástica da proibição de viagens, visando cidadãos de mais 36 países de África, Caribe, Ásia e Pacífico.
Dezenas de imigrantes, na maioria angolanos, aguardam há dias a validação dos seus documentos na Direção Geral dos Assuntos Consulares, em Lisboa, junto à qual várias pessoas têm dormido na rua, em cima de cartões, para assegurar o atendimento.
O reconhecimento facial passou a ser obrigatório para agendar um pedido de visto para Portugal no centro de vistos da VFS Glonal em Luanda, informou o consulado geral de Portugal em Luanda.
O Governo português aponta a elevada procura e os "açambarcamentos" como os principais motivos para as dificuldades no agendamento de pedido de vistos em Luanda, onde são abertas 300 vagas por dia.
Pobreza, desemprego e empregos que pouco pagam são as principais razões apontadas para o crescente número de angolanos que deixam o país para o estrangeiro.